Caciporé Torres - Gravura Original Assinada e Numerada

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A OBRA

Gravura original assinada no canto inferior direito pelo respeitado e catalogado artista Caciporé Torres, numerada 16/30. Papel de suporte apresenta marcas do tempo, nada que comprometa a beleza da obra.

MEDIDAS: 32x20cm


O ARTISTA

Caciporé de Sá Continho da Lamare Torres é um escultor, desenhista e professor brasileiro, agraciado com a Comenda Mário de Andrade pelo Governo do Estado de São Paulo, na gestão de Paulo Egydio Martins. Apesar de Caciporé ser um artista premiado pelas mais célebres instituições brasileiras, ter participado de importantes mostras internacionais e ser reconhecido como um dos mais relevantes artistas do Brasil pelos historiadores e críticos, ainda existe a necessidade de um estudo aprofundado que o eleve a sua verdadeira importância.

A ampla produção do escultor vem sido acompanhada com vasto interesse pela crítica, desde o final da década de 40. Além disso, a obra de Caciporé, frequentemente, torna-se tema de estudo e trabalho em cursos de graduação em Arquitetura e Artes Visuais. Como a bibliografia existente sobre ele é incompleta e dispersa, diversos pesquisadores, críticos, professores e estudantes buscam mais informações e tentam compreender melhor seu trabalho.

Contudo, sua brilhante carreira torna necessária uma sistematização onde seja revelado o percurso do artista, começando por uma análise de seu perfil psicológico, da formação e sobre suas principais apreensões, para depois explorar a maneira pela qual esses elementos são incorporados em suas obras, e se inserem no contexto histórico da arte brasileira.

A produção artística de Caciporé tem como característica mais marcante a utilização de materiais industriais, em especial o aço e o ferro; frequentemente no estado de sucata, para depois serem cortados, lixados, vergados, moldados, soldados e pintados pelas mãos do artista. Com uma linguagem escultórica única, ele constrói formas abstratas, brutalistas, ásperas e, por diversas vezes, de proporções monumentais.

Por meio do estudo a respeito de sua trajetória e de suas ideias, passa a ser possível compreender de maneira mais clara a história cultural recente da cidade de São Paulo e do Brasil, pois o artista teve um papel de destaque em importantes instituições brasileiras durante seu período de formação, como exposições periódicas, museus e instituições de ensino.

Além da expressividade artística de Caciporé, e de seu testemunho no processo de formação histórica dessas instituições, ele se estabeleceu desde cedo como uma figura influente, que passaria a assumir posições políticas em relação a arte e a cultura. O escultor também teve um papel importante na formação de critérios e talentos, sendo um personagem que agregou bastante para os artistas mais expressivos de seu meio.

A carreira artística de Caciporé começou muito cedo. Em 1948, com apenas 17 anos de idade, ele expôs seus trabalhos pela primeira vez, no XII Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Em 1951, conquistou a Medalha de Ouro no I Salão Paulista de Arte Moderna e ganhou, na I Bienal de São Paulo, uma bolsa de estudos na Europa.

Biografia

Caciporé Torres nasceu em Araçatuba, no dia 10 de março de 1932, período em que sua família vivia na cidade para escapar da repressão política.

Radicado em São Paulo, era filho da pianista Violeta de Sá Coutinho Torres e do jornalista e advogado, Paulo de Lamare Torres. Além da irmã Poranga, Caciporé teve um irmão,  falecido ainda na infância, cujo nome era Peri.[2] O pai de Caciporé era membro do Partido Comunista Brasileiro. Por esse motivo, ele foi perseguido e preso pelo governo de Getúlio Vargas. Em razão disso, a família do artista mudava constantemente de cidade.[2]

Os pais de Caciporé escolheram seu nome em um dicionário guarani, elaborado por um padre peruano chamado Antonio Ruiz de Montoya, porque queriam que seu filho tivesse um nome autenticamente brasileiro.

Desde pequeno, o escultor foi incentivado a manter contato com a arte, recebendo uma formação erudita e moderna. Os pais de Caciporé perceberam seu entusiasmo pelo desenho e modelagem quando ele ainda era um menino, e não podia frequentar escolas de formação. Assim, seu pai, que era um dos fundadores do Clube de Artistas Modernos, decidiu colocá-lo para atuar como discípulo de artistas importantes, para que ele aprendesse enquanto ajudava seus mestres a executar seus trabalhos.

Durante esse período, Caciporé trabalhou com artistas como José Cucé, Joaquim Figueira, Di Cavalcanti, Aldo Bonadei e Hilde Weber. Mestres que lhe permitiram participar nas obras da Catedral da Sé, descobrir as lições da academia, entrar na era da modernidade das esculturas e estudar desenho.

Esses aprendizados forneceram ao artista seu atual conhecimento acerca da anatomia humana, das técnicas de modelagem e do desenho, que lhe ajudam a representar a realidade de forma fiel em suas próprias esculturas. Isso pode ser notado na obra Príncipe Philip da Dinamarca, peça esculpida por Caciporé em 2002, sob encomenda da embaixada desse país.

Caciporé Torres ganhou uma bolsa de estudos durante a 1ª Bienal Internacional de São Paulo, de 1951, e durante dois anos frequentou os ateliês de escultura de Marino Marini (1901-1980) e Alexander Calder (1898-1976).

Em 1956, o artista foi morar na França com sua família, onde permaneceu até o ano de 1959. Época em que aprofundou seus conhecimentos em francês, na Alliance Française, e fez cursos sobre História da Arte e Civilização Francesa, na Universidade de La Sorbonne, em Paris. Nesse período, trabalhou em um ateliê e começou a desenvolver obras de caráter mais abstracionista. Passou a utilizar peças metálicas como aço, bronze e ferro para construir formas orgânicas e geométricas, com aparência industrial.

Nesse mesmo ano, o artista casou-se com sua prima, Helena Alcina de Sá Coutinho Borges da Fonseca, naquele que seria o seu primeiro matrimônio.

Na cidade de Bruxelas, Bélgica, Caciporé estagiou em uma indústria metalúrgica, atuando como operário, onde aprendeu a fundir bronze e ferro, com o intuito de aprimorar sua técnica de trabalho com metais.

No ano de 1970, Caciporé foi eleito presidente da Associação Internacional de Artes Plásticas da Unesco.

Entre os anos de 1961 e 1971, Caciporé lecionou escultura na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e, depois dessa data, também deu aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie,  instituições localizadas na cidade de São Paulo.

Principais Individuais

1955 - Museu de Arte de São Paulo, SP.

1957 - Terry Clune Gallery, Sydney, Austrália.

1964 - Galeria Atrium, SP.

1969 - Galeria Mirante das Artes, SP.

1971 - Museu de Arte de São Paulo, SP.

1980 - Galeria Arte Aplicada.

1982 - Galeria Singular, Porto Alegre.

1989 - Museu Brasileiro da Escultura (pré-inauguração).

1989 - Exposição em Washington, USA.

1999 - Galeria Casa da Fazenda, SP.

Principais Coletivas

 

1951 - I Bienal Internacional de São Paulo - Prêmio Viagem à Europa.

1954 - II Bienal Internacional de São Paulo - Prêmio Aquisição do Museu de Arte Moderna, SP.

1955 - Bienal Veneza, Itália.

1956 - III Bienal Internacional de São Paulo.

1957 - Maison D´Amerique Latine, Paris, França.

1958 - VI Bienal Internacional de São Paulo.

1960 - VIII Bienal Internacional de São Paulo - Prêmio Itamarati.

1972/75/78/88 - Panorama da Arte Atual Brasileia, MAM, SP.

1976 - Bienal dos Jovens, Paris, França.

1978 - Quadrienale de Roma, Itália.

1979 - Sculpture in Exhibition, Budapeste, Hungria.

1983 - 50 Anos de Escultura no Espaço Urbano, Globo/Funarte.

1984 - O Objeto Inusitado, Museu de Imagem e do Som, SP.

1987 - Mostras - Paulistas em Brasília, DF.

1994 - Brasil Século XX, Fundação Bienal, SP.

1987 - Mostras - Paulistas em Brasília, DF.

Além disso, ele recebeu diversas premiações, incluindoː

 

1980 e 1982 - melhor escultor brasileiro pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA)

Prêmio de Viagem à Europa da I Bienal de São Paulo.

Salão Abril, MAM/Rio.

Salão de Arte Moderna, Brasília, DF.

Prêmio APCA de melhor escultor 1980/82.


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