Carlos Scliar - Quadro, Arte em Gravura Assinada, de 1979, Bule e Laranja

Código: N4J5BMZCN
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A OBRA

Gravura original de 1979, assinada pelo reconhecido e catalogado artista Carlos Scliar, numerada 41/100, emoldurada e protegida por vidro, título "Bule e Laranja". Em bom estado de conservação.

MEDIDAS: A obra mede 63 x 45 cm, e com a moldura mede 84 x 67 cm

 

O ARTISTA

Carlos Scliar (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1920 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo, roteirista, designer gráfico. Tem aulas durante alguns meses com o pintor austríaco Gustav Epstein, em 1934. Em 1939, viaja a São Paulo e Rio de Janeiro, onde entra em contato como o pintor Cândido Portinari (1903-1962). Em 1940, transfere-se para São Paulo, cidade em que realiza sua primeira exposição individual. Liga-se ao grupo Família Artística Paulista, com o qual participa da Divisão Moderna do 46º Salão Nacional de Belas Artes.

Em 1943, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para servir na Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, atua em movimentos contra a ditadura Vargas, iniciando um período de intensa participação política. Em 1947, em Paris, publica o álbum de linoleogravuras Les Chemins de la Faim, com ilustrações que integram a edição francesa do romance Seara Vermelha (1946), do escritor Jorge Amado (1912-2001). Retorna ao Brasil em 1950, instalando-se em Porto Alegre, onde permanece por cinco anos, e participa da fundação do Clube da Gravura de Porto Alegre.

Entre 1956 e 1957, colabora com trabalhos gráficos para a peça teatral Orfeu da Conceição, do poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), que estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 25 e setembro de 1956. Também faz trabalhos para o filme Rio Zona Norte (1957), do diretor Nelson Pereira dos Santos (1928). Ainda no final da década de 1950, entre março de 1959 e julho de 1960, Scliar dirige o Departamento de Arte da revista Senhor, publicada no Rio de Janeiro. Ao lado do pintor, desenhista e gravador Glauco Rodrigues (1929-2004), que assume a diretoria artística da revista a partir de agosto de 1960. Na revista, Scliar é responsável pela idealização de um projeto gráfico inovador. Nele, as soluções visuais conciliam a singularidade das matérias à identidade da revista, e representam um marco no processo de modernização do design gráfico em curso no país.

Em 1966, Scliar realiza seu primeiro painel para local público, no edifício sede do Banco Aliança, projetado pelo arquiteto Lucio Costa (1902-1998) na Praça Pio X, Rio de Janeiro. Em 1969, é publicado o Caderno de Guerra de Carlos Scliar, com os desenhos produzidos pelo artista durante a campanha da FEB, na Itália. No ano seguinte, ocorre a segunda retrospectiva do autor, com mais de oitocentas obras, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Análise

Como sugere o crítico e curador Roberto Pontual (1939-1994), a obra de Carlos Scliar parte da figuração, buscando uma ordem que permita “refletir transfiguradoramente o universo de seu contato diário e direto”. No início da década de 1940, Scliar produz, sobretudo, litogravuras e linoelogravuras, nas quais a transfiguração é influenciada pelo pintor e gravador Lasar Segall (1891-1957) e Candido Portinari.

Sua experiência na guerra rende-lhe um traço econômico e tenso, que caracteriza seus desenhos dos anos da FEB, e o olhar “às coisas simples, cotidianas, feitas pelos homens”, em suas próprias palavras. Soma-se a isso um desejo de aproximação à realidade do país, central em seu retorno à gravura, com a série Chemins de la Faim. Nesta, o tratamento da violência agreste do romance de Amado faz lembrar a tradição de xilogravuras da literatura de cordel.

Nas gravuras da série Estância, produzida no período do Clube da Gravura, as paisagens rurais e a realidade humana são retratadas com a disciplina do olhar e o apego ao real imediato. Com efeito, no final da década de 1950, começam a surgir os elementos da pesquisa em pintura que Scliar desenvolve entre as décadas de 1960 e 1990. Entre eles, a exploração da cor, o retorno da colagem, com a qual o artista entra em contato em sua estada parisiense, e o equilíbrio no arranjo dos objetos cotidianos.

Segue-se daí vasta produção em guache e vinil encerados, ora em paisagens, ora em elementos da natureza-morta e colagens, que se desdobra em diferentes experimentações. É marcante a introdução de palavras e segmentos verbais sobretudo nos anos 1970, que persistem até os 1990. Com isso, Scliar torna ambígua e complexa a relação entre figura-fundo, na qual, segundo o poeta e crítico Ferreira Gullar (1930), demonstra sua assimilação particular do legado cubista.

 

Fonte:

CARLOS Scliar. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: . Acesso em: 04 de Nov. 2019. Verbete da Enciclopédia.

ISBN: 978-85-7979-060-7


 

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