O PRODUTO
Antiguidade do final do século XIX, era Vitoriana. Cromolitografia sobre cartão com profusos relevos lindamente vazados, original do final do XIX, no verso a data manuscrita é 1900, com publicidade brinde de Silva Gonçalves & C., Comissários de Café, Rio de Janeiro.
Bela imagem de pequena menina com chapéu vermelho confidenciando ao seu grande cachorro. A beleza da imagem é enaltecida pelo gradil em relevos vazados na parte superior com finalizações de pequenas rosas nas laterais com fortes relevos, bordas recortadas.
Importante mencionar, sem que resulte em detrimento da qualidade do produto devido à sua idade ou desmereça o valor colecionável, que a peça apresenta algumas ínfimas áreas da borda com pequena falta de cor, um furo no extremo canto inferior direito e alguma sujidade. Em geral, muito bom estado de conservação. Objeto de grande procura por colecionadores do mundo todo.
MEDIDAS: 33x25cm
SAIBA MAIS SOBRE CROMOS
O Museu de Arte de Harvard tem um departamento dedicado à memória das Chromolithos. Sua curadora, Christine Garnier discorre sobre: “Uma Arte Democrática para a Cidadania".
A Guerra Civil estimulou a construção da indústria em torno da tecnologia da cromolitografia, que estendeu a impressão além da escala de valor monocromática em litografia e gravura.
Antes da guerra, a maioria das impressoras usava gravuras de placa única que só podiam produzir impressões monocromáticas. As diferenças de cor só podiam ser mostradas por meio de gradientes, a menos que a imagem fosse colorida à mão. Com a introdução da cromolitografia, as impressoras foram capazes de projetar vários blocos diferentes (um para cada cor) que seriam colocados em camadas uns sobre os outros para criar a imagem final.
A cromolitografia se tornou o mais bem-sucedido dos vários métodos de impressão colorida desenvolvidos no século XIX.
Elementos dos mapas oficiais do British Ordnance Survey foram coloridos à mão por meninos até 1875. A técnica cromolitográfica inicial envolvia o uso de várias pedras litográficas, uma para cada cor, e ainda era extremamente cara quando feita para os melhores resultados de qualidade. Dependendo do número de cores presentes, uma cromolitografia poderia levar meses para ser produzida até mesmo por trabalhadores muito qualificados.
Na América do Norte elas se destacaram após a Guerra Civil por causa da capacidade de serem produzidas em massa , e porque os métodos permitiam que as imagens se parecessem mais com pinturas a óleo, pintadas à mão.
Embora os cromos pudessem ser produzidos em massa, demorava-se cerca de três meses para aplicar as cores nas pedras e obter os tons desejados, e outros cinco meses para imprimir mil cópias. As cromolitografias se tornaram tão populares na cultura americana que ela foi rotulada como a "civilização cromo". Com o tempo, durante a era vitoriana, as cromolitografias povoaram publicações infantis e de belas artes, bem como a arte publicitária em cartões comerciais, etiquetas e pôsteres . Elas também foram usadas para anúncios, impressões populares e livros médicos ou científicos.
Um famoso litógrafo e editor que apoiou fortemente a produção de cromolitografias foi Louis Prang. Prang foi um empresário nascido na Alemanha que imprimiu o primeiro cartão de Natal americano. Ele sentiu que as cromolitografias poderiam parecer tão boas quanto, se não melhores, do que pinturas reais e publicou cromolitografias bem conhecidas baseadas em pinturas populares, incluindo uma de Eastman Johnson intitulada The Barefoot Boy. A razão pela qual Prang decidiu assumir o desafio de produzir cromolitografias, apesar das críticas, foi porque ele sentiu que a arte de qualidade não deveria ser limitada à elite.
Prang e outros que continuaram a produzir cromolitografias foram às vezes menosprezados por causa do medo de que as cromolitografias pudessem minar as habilidades humanas. Muitos artistas anteciparam a falta de desejo por obras de arte originais, já que muitos se acostumaram com as cromolitografias. Como forma de aumentar as vendas, alguns artistas fizeram obras em cromolitografia para se tornarem conhecidos e, uma vez que as pessoas na sociedade estivessem familiarizadas com sua arte, elas ficariam mais propensas a pagar por uma obra original.
Apesar de mais baratas do que pinturas, as cromolitografias ainda eram caras em comparação com outros métodos de impressão colorida que foram desenvolvidos posteriormente. A impressão offset substituiu a cromolitografia no final da década de 1930.
Hoje a técnica da cromolitografia é usada principalmente nas belas artes.
Cromos antigas são difíceis de se encontrar devido à dificuldade de preservação, e o valor de peças europeias e americanas pode variar em de centenas a milhares de dólares.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Observação: Por se tratar de artes e antiguidades provenientes de leilões, galerias de arte ou coleções particulares, os produtos comercializados pela Lenach são usados e vendidos NE - NO ESTADO. A Lenach se compromete a fornecer informações completas (descrição e imagens), retratando inclusive possíveis imperfeições presentes nas peças. Contudo, poderá haver pequena divergência quanto a cor (principalmente por conta do monitor em que se visualiza a imagem), tamanho e espessura, por exemplo.
COMPRANDO MAIS DE UMA PEÇA
Quando houver interesse em mais de uma peça e elas tiverem medidas e pesos muito diversos (por exemplo: uma escultura de bronze de 5 kg e um quadro), por questão de segurança recomendamos fortemente que sejam adquiridos individualmente (em compras separadas), sendo embalados e enviados separadamente com uma cobrança de de frete para cada um.
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