O Produto
Fotografia original de 1893, albúmen sem cartão rígido, mostra General Francisco de Paula Argolo, Lapa, Revolução Federalista ou Guerra da Degola – Fotografia Albúmen Original de 1893. No verso constam os nomes dos tenentes e capitão que ajudaram a defender a cidade paranaense da Lapa.
Medidas: 18x12cm
Quem Foi o General Francisco de Paula Argolo
A cidade de Lapa tem uma página épica de sua história, nas lutas que ali se desenrolaram por ocasião da Revolução Federalista, no ano de 1894. No início daquele ano, a parte sul do município foi invadida pelas tropas revolucionárias rio-grandenses. Então, de um momento para outro, a pacífica e calma cidade campesina foi transformada em autêntica praça de guerra, onde, por vários dias seguidos, se verificaram sangrentos acontecimentos.
Os exércitos revolucionários sob o comando de Gumercindo Saraiva, vitoriosos nas campinas do Rio Grande do Sul, depois de haverem conquistado grande parte do território catarinense, tencionavam apoderar-se das unidades legalistas, apossando-se de Curitiba. E já no dia 27 de dezembro de 1893, vários piquêtes do inimigo apareciam nas proximidades de Lapa, que contava com uma guarnição de pouco mais de 700 homens.
Visando a obstar a marcha vitoriosa do inimigo, a general Argolo organizou uma Divisão de Exército de 1800 homens, para defender o Paraná, lutando contra as hostes de Gumercindo e Aparicio Saraiva. Essa Divisão ficou constituída de quatro brigadas mistas, ficando a primeira, segunda e quarta na cidade de Lapa, e a terceira em Tijucas, na encruzilhada, sob o comando do coronel Adriano Pimentel.
Em virtude de ordens do Comando Geral, alguns dias depois, o grosso das tropas governistas era desfalcado. Diversos efetivos partiram para Tijucas, Ambrósios e Paranaguá, a fim de reforçar as guarnições dessas cidades. Outros destacamentos guerrilhavam o inimigo no Campo do Tenente, Várzea e Rio Negro.
Finalmente, a 15 de janeiro de 1894, apresentaram-se frente à cidade de Lapa, as hostes federalistas, compostas por um efetivo de cerca de 1200 homens, surgindo pela estrada do Rio Negro. As forças legais, sob o comando do bravo general Antonio Ernesto Gomes Carneiro, logo que os revolucionários se aproximaram numa distância de quatro quilômetros, romperam fogo de artilharia.
Texto extraído da página da Rádio Lapena
A Revolução
Entre 1893 e 1895 ocorreu no sul do Brasil a chamada Revolução Federalista, também conhecida como Guerra da Degola ou Revolta da Degola.
Esse movimento revoltoso teve início no Rio Grande do Sul, onde os apoiadores do Partido Federalista do RS, fundado em 1892, se opunham aos republicanos do Partido Republicano Rio-grandense.
Os republicanos (apelidados de pica-paus) defendiam o presidencialismo mais centralizador e os federalistas (conhecidos como maragatos), o parlamentarismo com maior autonomia para os estados.
Na época, o presidente do estado do RS (cargo equivalente ao do governador) era Júlio de Castilhos, do PRR. Ele foi o principal autor da Constituição do Estado elaborada por uma Assembleia Constituinte formada somente por membros do PRR e eleito presidente no mesmo dia da promulgação da constituição, considerada autoritária pelos federalistas.
Os maragatos, liderados por Gaspar da Silveira Martins e Gumercindo Saraiva, pegaram em armas em 1893 e exigiram a deposição de Castilhos. Este, aliado do presidente da república Floriano Peixoto, recebeu apoio de tropas federais.
No mesmo ano, os maragatos sofreram sua primeira derrota em Alegrete, mas realizaram ataques em outras localidades do RS e seguiram em direção a Santa Catarina e Paraná.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, ocorria a Revolta da Armada, em que setores da Marinha se rebelaram contra Floriano Peixoto. A revolta não conquistou grande apoio, e parte dos marinheiros revoltosos rumou para o sul.
Com o apoio de Custódio de Melo, líder da Revolta da Armada, os maragatos tomaram Curitiba e Desterro (atual Florianópolis).
Um dos episódios mais sangrentos foi chamado Cerco da Lapa, no Paraná. Durante 26 dias, entre janeiro e fevereiro de 1894, maragatos (liderados por Silveira Martins) e pica-paus (liderados pelo coronel Gomes Carneiro) se enfrentaram.
A batalha começou com a invasão dos maragatos no estado do Paraná, onde tomaram brevemente a capital, Curitiba. Com a chegada do reforço das tropas federais, os revoltosos foram obrigados a recuar. O conflito se estendeu em terras gaúchas até 1895.
Prudente de Moraes, o primeiro presidente civil do Brasil, eleito em 1894, celebrou um acordo entre federalistas e republicanos, colocando fim à revolta e anistiando os envolvidos. Júlio de Castilhos manteve-se no poder até 1898.
A Revolução Federalista foi extremamente violenta e cruel, sendo a degola praticada por ambos os lados do conflito. Cerca de dez mil homens perderam a vida e, deste número, estima-se que mil foram degolados.
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