Tomás Santa Rosa - Arte em Gravura Original, Assinada

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A OBRA

Gravura assinada pelo catalogado e reconhecido artista Tomás Santa Rosa. Em bom estado de conservação, a obra não está emoldurada.

MEDIDAS: com área de passe-partout mede 30 x 21 cm, somente área de gravação 18 x 13,5 cm

 

O  ARTISTA

Tomás Santa Rosa (João Pessoa PB 1909 - Nova Délhi, Índia 1956). Cenógrafo. Integrante fundador das companhias Os Comediantes e Teatro Experimental do Negro (TEN), Tomás Santa Rosa é o primeiro cenógrafo moderno brasileiro. Faz a cenografia de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, 1943, espetáculo que marca o surgimento do teatro brasileiro moderno na década de 1940.

Inicia-se no teatro cenografando Ásia, de Lenormand, pela Companhia de Álvaro Moreyra, em 1937. No mesmo ano, trabalha com o conjunto do ator Jaime Costa, em Uma Loura Oxigenada, de Henrique Pongetti, e Anna Christie, de Eugene O'Neill, ambas com o ensaiador Eduardo Vieira.

Constitui o primeiro núcleo de Os Comediantes, juntamente com a atriz Luiza Barreto Leite e o diretor Jorge de Castro, em 1938. Já realiza a cenografia para o primeiro trabalho do grupo, em 1940, em A Verdade de Cada Um, de Luigi Pirandello, com direção de Adacto Filho. Quando a companhia se organiza administrativamente, em 1941, Santa Rosa é o diretor artístico e lidera o pensamento em torno da criação de um estudo sistematizado paralelo ao trabalho de novas montagens. Posteriormente, assume a vice-presidência da companhia. Em 1942, cenografa para Orfeu, de Jean Cocteau, e As Preciosas Ridículas, de Molière, primeira direção de Ziembinski para Os Comediantes, seguindo-se mais três trabalhos, até a consagração, em 1943. O cenário de Vestido de Noiva, sob a direção de Ziembinski, introduz a ideia da ambientação como parte da concepção, de maneira que a função do cenógrafo se insere na autoria do espetáculo. O crítico literário Álvaro Lins escreve no Correio da Manhã: "Não teria obtido, por exemplo, um sucesso tão completo a peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, sem a colaboração de Santa Rosa e Ziembinski. [...] tiveram da peça aquela compreensão que serviu para identificá-los com o autor [...] Santa Rosa ficou sendo uma espécie de co-autor de Vestido de Noiva".

A partir daí, Ziembinski procura, sempre que possível, a parceria do cenógrafo. A crítica, mesmo quando não compreende o trabalho do diretor polonês, aplaude as inovações de Santa Rosa, como em Pelleas e Melisanda, de Maeterlink, 1944: "... o ambiente preparado por Santa Rosa espelhou com expressão, e até com poesia, o inconsciente e o subconsciente que palpita nas palavras, nos gestos, nos olhares das personagens [...]".

A atriz Luiza Barreto Leite recorda-se da relação entre o cenário e a montagem, destacando a importância de Santa Rosa para a cenografia brasileira: "... Santa Rosa era um cenógrafo prodigioso, era o mestre da cenografia no Brasil, pode-se dizer que a cenografia aqui se iniciou com Santa Rosa, porque antes não havia cenógrafo, havia cenotécnico. E o cenário era todo em carrinho, e Ziembinski jogou a luz em cima daqueles carrinhos, de maneira que os carrinhos andavam, e parecia até que Pelleas e Melisanda andavam sobre a água. E as cenas subiam e desciam com todo o delírio, e havia elevadores que iam para baixo e de repente se tinha a impressão de que a pessoa tinha desaparecido na gruta. [...] Era alguma coisa de indescritível, eu mesma não sei dizer, até hoje me comove quando me lembro".

Os cenários de A Rainha Morta, de Henry de Montherlant, 1946, buscam a economia de meios. Paschoal Carlos Magno analisa o trabalho de Santa Rosa, que também assina os figurinos, definindo-o como tendo "uma beleza tranqüila": "Os cenários [...] sugerem ambientes, toda uma época de guerreiros e conquistas, de ereções de catedrais góticas e descoberta do mundo - com o mínimo de elementos decorativos, como uma coluna, um vitral, uma rosácea gigantesca".

Colabora em alguns trabalhos do TEN, de Abdias do Nascimento: Recital Castro Alves; Terras do Sem Fim - uma co-produção entre Os Comediantes e o TEN -, ambos de 1947; Aruanda, de Joaquim Ribeiro, 1948; e Filhos de Santo, de José de Morais Pinho, 1949.

Santa Rosa continua acompanhando Ziembinski e, em 1950, trabalha em Dorotéia, de Nelson Rodrigues, um fracasso de que o diretor polonês se orgulhava, entre outras coisas, pelo cenário. Segundo seu depoimento: "Tinha um cenário genial de Santa Rosa, que aliás não tinha praticamente nada. Era um enorme tablado, como se fosse um ringue, com um pequeno espaço na frente, e um brutal ciclorama iluminado de azul".

Faz a cenografia para Senhora dos Afogados, outro Nelson Rodrigues, dirigido por Bibi Ferreira, para a Companhia Dramática Nacional (CDN), 1954.

A partir de 1952, Santa Rosa fica responsável pela coordenação e orientação das montagens do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Sem chegar a adotar a licenciatura como um ramo profissional, dirige o Conservatório Nacional de Teatro e ministra um curso de cenografia no SNT. É um dos fundadores de Sua Revista, A Manhã (jornal) e Rio Magazine. Assina a coluna de crítica de arte do Diário de Notícias. Colabora para a Dom Casmurro - periódico especializado em teatro.

Celso Kelly aborda o autodidatismo do cenógrafo em depoimento: "Santa substituiu escolas e universidades pelo esforço impressionante de seu autodidatismo. Só as inteligências ordenadas e a apreciação aguda permitem um autodidatismo tão bem-sucedido. Não tendo mestres formais, veio a ser um dos mestres do seu tempo. Seu conselho desfrutava de grande prestígio. Influenciou muita gente. Mestre de seus alunos diretos, e mestre além de seus alunos, daqueles que se deixaram tocar por sua fina sensibilidade e por sua aguda capacidade de observação. O talento artístico nele foi plural: desde as artes plásticas até o teatro e a literatura. Teria sido um pintor? Um poeta sem versos? Um cenógrafo, um diretor? Ele fora em verdade um artista plural. Com todos os enriquecimentos que advêm dessa pluralidade de vocações".

 

Fonte:

SANTA Rosa. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: . Acesso em: 01 de Nov. 2019. Verbete da Enciclopédia.

ISBN: 978-85-7979-060-7


 

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